Presidente da RedeTrans avalia que uso de nome social em escolas e universidades melhora escolarização dessa população
A presidente da Rede Nacional de Pessoas Trans do Brasil (RedeTrans), Tatiana Araújo |
Tatiana relata que 82% das transexuais e travestis abandonam o ensino médio entre os 14 e 18 anos pela discriminação na escola e, muitas vezes, por falta de apoio famíliar. Por isso, o nome social é uma forma de garantir respeito e incentivar a escolarização de pessoas transexuais e travestis.
O nome social é importantíssimo. Era muito difícil dialogar sobre isso nas escolas, hoje o debate está mais avançado e a situação é outra. Antes, essa situação só aguçava o quadro social de exclusão das travestis e trans", diz Tatiana, exaltando a decisão do MEC sobre a questão. "Você vê uma trans ou travesti trabalhando na noite, mas você não sabe o que fez com que essa pessoa só tivesse isso como porta de entrada na sociedade e até para a sobrevivência. A questão escolar coloca travestis e trans dois passos atrás do resto da população”, acrescenta.
FONTE :BRASIL.GOV.BR
Nenhum comentário:
Postar um comentário